23 de janeiro de 2012

UJS-AL faz Plenária Estadual em Arapiraca amplia Executiva e aprova Documento


A plenária estadual aprovou o documento “UJS-AL: ousadia e atitude para ampliar nossos horizontes!”, e ampliou sua Executiva Estadual, que passa a ser composta por: Naldo Freitas, Presidente, Hugo Cavalcante, Secretario de Finanças, Rafael Cardoso, Secretario de Formação Política, Manuela Lourenço, Secretaria de Comunicação, Daiane Correia, Diretora de Movimento Estudantil Secundarista, Thiago Souza, Diretor de Movimento Estudantil Universitario, Claudia Petuba, Diretora da UNE e Dário Rosalvo, Diretor da UBES.
Dessa forma, a Direção Executiva da UJS-AL passa a ter oito pessoas ao invés de cinco, e o pleno da Direção Estadual sobe de quinze para dezessete pessoas.



UJS-AL: ousadia e atitude para ampliar nossos horizontes!

Um breve balanço de 2011

            O ano de 2011 foi repleto de conquistas para União da Juventude Socialista em Alagoas e no Brasil, estivemos presente nos principais momentos políticos e conseguimos alcançar boa parte de nossos objetivos para o ano que se encerrou.
            Começamos o ano participando do CONEB da UNE e do 1º Encontro de Grêmios da UBES, levamos delegações para os dois eventos que aconteceram simultaneamente na cidade do Rio de Janeiro. Conseguimos imprimir um ritmo de muitas mobilizações no mês de março: realizamos as eleições do Grêmio do IFAL – Maceió, a Jornada Nacional de Lutas e Plenária Estadual da UJS em conjunto com o curso de formação, isso tudo em uma semana.     
A partir da plenária de março, nós iniciamos a nossa campanha ao 52º Congresso da UNE, mesmo com a renovação realizada na nossa direção estadual nós conseguimos dar conta do recado e vencer o congresso em Alagoas, elegendo a maioria dos delegados do estado.
Participamos do “1º de Maio” unificado das centrais sindicais e meio a campanha do 52º CONUNE, nos meses de maio e junho, segmentos do funcionalismo público do estado deflagraram greves que deram início a uma série de mobilizações, nas quais a UJS-AL deu grandes contribuições com mobilizações e discurso propositivo, dando corpo a campanha #ForaTéo.
Estivemos presente na eleição de reitor da UFAL, onde jogamos um grande papel, organizando a campanha dos estudantes da candidatura do prof. Eurico Lobo que venceu as eleições nos três segmentos no primeiro turno.
            Iniciamos o segundo semestre participando da comissão organizadora da 2ª Conferência Estadual Juventude, politizamos o espaço e com isso garantimos a aprovação de nossas propostas, elegemos dezenas de delegados nas Conferências Municipais e conseguimos eleger três militantes para a etapa nacional. Mas o segundo semestre foi marcado pela nossa atuação na campanha do congresso da UBES, uma grande campanha que obteve uma vitoria merecida na etapa estadual e nacional do congresso. Disputamos ainda as eleições do DCE-UFAL, mesmo com a nossa derrota nessa disputa, conseguimos renovar nossa atuação na universidade e temos um enorme potencial de elevarmos nossa atuação neste importante espaço político.

Iniciamos o ano com muitas mobilizações e o encerramos da mesma forma, o mês de novembro foi marcado por mobilizações contra o aumento da passagem de ônibus em Maceió e em dezembro, através da UNE e da UBES, lançamos a campanha “violência não, sou mais educação”.
            O ano de 2011 nos garantiu a certeza de que somos uma organização maior, que conseguimos influenciar mais na realidade política do nosso estado e que temos um potencial enorme. Mas ainda temos muito pela frente, ao tempo que fazemos um balanço positivo do ano de 2011, sabemos que para darmos conta das respostas necessárias aos nossos objetivos estratégicos teremos muito ainda o que avançar e muito ainda o que conquistar.
Desafios de 2012

            A luta política em nosso estado e no país se reafirma a cada ano, especialmente nos anos em que temos batalhas eleitorais. O ano de 2012 será marcado não só pelo nosso congresso, mais também pela luta que acontecerá em todas as cidades do país em volta das eleições para prefeito e vereadores.
Quadro Político de Alagoas
            Contraditoriamente ao que temos acompanhado nacionalmente, o campo que dá sustentação ao governo da presidenta Dilma Rousseff tem se fortalecido, mesmo diante dos constantes ataques da grande mídia, em Alagoas as forças políticas mais conservadoras estão à frente do governo estadual.
Mais que isso, os setores que se aglutinam em torno dos interesses dos usineiros em Alagoas e que formam o campo de sustentação do Governador Teotônio Vilela Filho (PSDB-DEM-PPS-PSB) dominam o poder legislativo e exercem forte pressão no judiciário.
A reeleição de Teotônio Vilela, bem como a decisão do TSE em não cassá-lo mesmo o condenando por compra de votos e abuso de poder político e econômico, mantém um quadro desfavorável para nossa luta. A agenda neoliberal é executada as claras e sem nenhum constrangimento por parte do governo, e essa tem sido a principal tendência desse segundo mandato, especialmente pela presença de mais conservadores em seu governo, como é o caso do vice Thomás Nonô e do então Secretario de Educação, Adriano Soares.
            Nas eleições de 2010 tivemos a formação da “Frente Popular por Alagoas (liderada pelo PDT-PT-PMDB-PCdoB)” que dava sustentação a campanha de Dilma Rousseff em nosso estado e era uma frente de oposição ao projeto neoliberal representado pela candidatura do tucano Téo Vilela. A UJS em seu 10º Congresso Estadual aprovou o apoio a esta frente que tinha a época as candidaturas de Ronaldo Lessa (PDT) para governador e Renan Calheiros (PMDB) e Eduardo Bomfim (PCdoB) para o senado.
            A tendência que temos observado é que o conjunto das forças políticas que constituíram a Frente Popular continua atuando em oposição ao projeto neoliberal do governo do estado. Podemos observar ainda que outros segmentos políticos e personalidades começam a se somar a esta frente como é o caso do prefeito de Maceió.
            Diante desse quadro, o ano de 2012 tem um significado de grande importância, pois por mais que as eleições sejam municipais, elas também estarão marcadas pela disputa entre esses dois campos políticos. Trata-se de uma batalha contra o projeto neoliberal que é hoje representado pelo campo do governo do estado.
Organizar a UJS para batalha
            É nesse quadro que nós realizaremos o nosso 11º Congresso Estadual e desenvolveremos nossas ações no ano de 2012. Nesse sentido, precisamos construir uma UJS que consiga dialogar com cada vez mais jovens, que tenha capacidade de aproximar parcelas mais extensas da juventude e incorporá-las em nossa organização.
            A UJS como uma força política presente na luta política, precisa estar atenta para que possamos aumentar nossa influência em mais espaços. Precisamos estar bem preparados para as eleições dos Grêmios, dos CA’s e DCE’s e devemos ver a batalha eleitoral de 2012 também dessa forma, alias como uma forma privilegiada, pois nessa batalha estamos enfrentando grandes inimigos do povo.
            Nós não podemos conceber as eleições gerais como uma simples batalha da qual participamos. Nós vivemos em uma sociedade em que a Luta de Classes se dá de diversas formas e em diferentes níveis, a luta da qual participamos para transformar a sociedade é a luta pelo poder, que hoje está em outras mãos. É justamente quando temos uma batalha pelo poder, seja para dirigir um Grêmio, uma Prefeitura ou mesmo um espaço no legislativo, que a luta entre interesses distintos se eleva.
             As eleições gerais são hoje o principal momento em que o povo se envolve e que há uma disputa real pelo poder em diferentes níveis, logo é justamente nas eleições em que a luta de classes se eleva em nosso país no período atual. É justamente nesse momento que nós podemos apresentar com maior evidência nossas idéias ao povo, em especial a juventude e aos trabalhadores, apontando os inimigos e ganhando mais pessoas para UJS.
            A UJS não é um partido político, logo seus militantes não se lançam candidatos pela UJS, os membros da UJS que fazem parte de partidos saem candidatos de acordo com o projeto político de seu partido. A UJS deve respeitar isso e ter essa compreensão, mais isso não significa que não se deve discutir o projeto eleitoral da UJS. Devemos em cada município identificar os militantes (da UJS ou não) que possuem a pretensão de serem candidatos, e que irão defender a nossa plataforma, discutir coletivamente e construir o projeto político eleitoral da UJS naquela cidade.
            Estamos diante do desafio de organizarmos a UJS para enfrentar batalhas mais difíceis, podemos e devemos crescer e ampliarmos nossa atuação em mais municípios, aglutinando jovens que querem fazer política mais ainda não encontraram o “como fazer”. É nosso desafio também conseguir crescer de forma unitária, onde os projetos municipais não estejam sobrepostos a nossa linha política, e que os próprios municípios tenham uma unidade em torno do projeto político local.

Construir um vitorioso 11º Congresso da UJS-AL
            Estamos dando um importante passo no inicio de 2012 realizando o nosso Curso de Formação para militantes e a nossa primeira Plenária Estadual do ano. Iremos realizar uma nova plenária entre o mês de fevereiro ou março para convocar nosso congresso estadual e aprovar os planejamentos das nossas frentes, bem como nossas metas para o ano.
            Este curso e plenária e o documento em questão vêm para que possamos iniciar o ano entendendo que temos grandes batalhas a enfrentar e que podemos vencê-las. Para tanto devemos ser ousados, não nos conformarmos com comodismos em nosso trabalho e sempre querermos conquistar mais jovens para a luta pelo socialismo.
         
            Devemos ser ousados para darmos repostas aos nossos desafios, Ousadia é Atitude!


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