A plenária
estadual aprovou o documento “UJS-AL:
ousadia e atitude para ampliar nossos horizontes!”, e
ampliou sua Executiva
Estadual, que passa a ser composta por: Naldo
Freitas, Presidente, Hugo Cavalcante, Secretario de Finanças, Rafael Cardoso,
Secretario de Formação Política, Manuela Lourenço, Secretaria de Comunicação,
Daiane Correia, Diretora de Movimento Estudantil Secundarista, Thiago Souza,
Diretor de Movimento Estudantil Universitario, Claudia Petuba, Diretora da UNE
e Dário Rosalvo, Diretor da UBES.
Dessa
forma, a Direção Executiva da UJS-AL passa a ter oito pessoas ao invés de
cinco, e o pleno da Direção Estadual sobe de quinze para dezessete pessoas.
UJS-AL: ousadia e atitude para ampliar nossos horizontes!
Um
breve balanço de 2011
O ano de 2011 foi repleto de conquistas para União da
Juventude Socialista em Alagoas e no Brasil, estivemos presente nos principais
momentos políticos e conseguimos alcançar boa parte de nossos objetivos para o
ano que se encerrou.
Começamos o ano participando do CONEB da UNE e do 1º
Encontro de Grêmios da UBES, levamos delegações para os dois eventos que
aconteceram simultaneamente na cidade do Rio de Janeiro. Conseguimos imprimir
um ritmo de muitas mobilizações no mês de março: realizamos as eleições do
Grêmio do IFAL – Maceió, a Jornada Nacional de Lutas e Plenária Estadual da UJS
em conjunto com o curso de formação, isso tudo em uma semana.
A
partir da plenária de março, nós iniciamos a nossa campanha ao 52º Congresso da
UNE, mesmo com a renovação realizada na nossa direção estadual nós conseguimos
dar conta do recado e vencer o congresso em Alagoas, elegendo a maioria dos
delegados do estado.
Participamos
do “1º de Maio” unificado das centrais sindicais e meio a campanha do 52º CONUNE,
nos meses de maio e junho, segmentos do funcionalismo público do estado
deflagraram greves que deram início a uma série de mobilizações, nas quais a
UJS-AL deu grandes contribuições com mobilizações e discurso propositivo, dando
corpo a campanha #ForaTéo.
Estivemos
presente na eleição de reitor da UFAL, onde jogamos um grande papel,
organizando a campanha dos estudantes da candidatura do prof. Eurico Lobo que
venceu as eleições nos três segmentos no primeiro turno.
Iniciamos o segundo semestre participando da comissão
organizadora da 2ª Conferência Estadual Juventude, politizamos o espaço e com
isso garantimos a aprovação de nossas propostas, elegemos dezenas de delegados
nas Conferências Municipais e conseguimos eleger três militantes para a etapa
nacional. Mas o segundo semestre foi marcado pela nossa atuação na campanha do
congresso da UBES, uma grande campanha que obteve uma vitoria merecida na etapa
estadual e nacional do congresso. Disputamos ainda as eleições do DCE-UFAL,
mesmo com a nossa derrota nessa disputa, conseguimos renovar nossa atuação na
universidade e temos um enorme potencial de elevarmos nossa atuação neste
importante espaço político.
Iniciamos o ano com muitas mobilizações
e o encerramos da mesma forma, o mês de novembro foi marcado por mobilizações
contra o aumento da passagem de ônibus em Maceió e em dezembro, através da UNE
e da UBES, lançamos a campanha “violência não, sou mais educação”.
O ano de 2011 nos garantiu a certeza de que somos uma organização
maior, que conseguimos influenciar mais na realidade política do nosso estado e
que temos um potencial enorme. Mas ainda temos muito pela frente, ao tempo que
fazemos um balanço positivo do ano de 2011, sabemos que para darmos conta das
respostas necessárias aos nossos objetivos estratégicos teremos muito ainda o que
avançar e muito ainda o que conquistar.
Desafios
de 2012
A luta política em nosso estado e no país se reafirma a
cada ano, especialmente nos anos em que temos batalhas eleitorais. O ano de
2012 será marcado não só pelo nosso congresso, mais também pela luta que
acontecerá em todas as cidades do país em volta das eleições para prefeito e
vereadores.
Quadro
Político de Alagoas
Contraditoriamente ao que temos acompanhado
nacionalmente, o campo que dá sustentação ao governo da presidenta Dilma Rousseff
tem se fortalecido, mesmo diante dos constantes ataques da grande mídia, em
Alagoas as forças políticas mais conservadoras estão à frente do governo
estadual.
Mais
que isso, os setores que se aglutinam em torno dos interesses dos usineiros em
Alagoas e que formam o campo de sustentação do Governador Teotônio Vilela Filho
(PSDB-DEM-PPS-PSB) dominam o poder legislativo e exercem forte pressão no
judiciário.
A
reeleição de Teotônio Vilela, bem como a decisão do TSE em não cassá-lo mesmo o
condenando por compra de votos e abuso de poder político e econômico, mantém um
quadro desfavorável para nossa luta. A agenda neoliberal é executada as claras
e sem nenhum constrangimento por parte do governo, e essa tem sido a principal
tendência desse segundo mandato, especialmente pela presença de mais
conservadores em seu governo, como é o caso do vice Thomás Nonô e do então
Secretario de Educação, Adriano Soares.
Nas eleições de 2010 tivemos a formação da “Frente
Popular por Alagoas (liderada pelo PDT-PT-PMDB-PCdoB)”
que dava sustentação a campanha de Dilma Rousseff em nosso estado e era uma
frente de oposição ao projeto neoliberal representado pela candidatura do
tucano Téo Vilela. A UJS em seu 10º Congresso Estadual aprovou o apoio a esta
frente que tinha a época as candidaturas de Ronaldo Lessa (PDT) para governador
e Renan Calheiros (PMDB) e Eduardo Bomfim (PCdoB) para o senado.
A tendência que temos observado é que o conjunto das
forças políticas que constituíram a Frente Popular continua atuando em oposição
ao projeto neoliberal do governo do estado. Podemos observar ainda que outros
segmentos políticos e personalidades começam a se somar a esta frente como é o
caso do prefeito de Maceió.
Diante desse quadro, o ano de 2012 tem um significado de
grande importância, pois por mais que as eleições sejam municipais, elas também
estarão marcadas pela disputa entre esses dois campos políticos. Trata-se de
uma batalha contra o projeto neoliberal que é hoje representado pelo campo do
governo do estado.
Organizar
a UJS para batalha
É nesse quadro que nós realizaremos o nosso 11º Congresso
Estadual e desenvolveremos nossas ações no ano de 2012. Nesse sentido,
precisamos construir uma UJS que consiga dialogar com cada vez mais jovens, que
tenha capacidade de aproximar parcelas mais extensas da juventude e
incorporá-las em nossa organização.
A UJS como uma força política presente na luta política,
precisa estar atenta para que possamos aumentar nossa influência em mais
espaços. Precisamos estar bem preparados para as eleições dos Grêmios, dos CA’s
e DCE’s e devemos ver a batalha eleitoral de 2012 também dessa forma, alias
como uma forma privilegiada, pois nessa batalha estamos enfrentando grandes
inimigos do povo.
Nós não podemos conceber as eleições gerais como uma
simples batalha da qual participamos. Nós vivemos em uma sociedade em que a
Luta de Classes se dá de diversas formas e em diferentes níveis, a luta da qual
participamos para transformar a sociedade é a luta pelo poder, que hoje está em
outras mãos. É justamente quando temos uma batalha pelo poder, seja para
dirigir um Grêmio, uma Prefeitura ou mesmo um espaço no legislativo, que a luta
entre interesses distintos se eleva.
As eleições gerais
são hoje o principal momento em que o povo se envolve e que há uma disputa real
pelo poder em diferentes níveis, logo é justamente nas eleições em que a luta
de classes se eleva em nosso país no período atual. É justamente nesse momento
que nós podemos apresentar com maior evidência nossas idéias ao povo, em
especial a juventude e aos trabalhadores, apontando os inimigos e ganhando mais
pessoas para UJS.
A UJS não é um partido político, logo seus militantes não
se lançam candidatos pela UJS, os membros da UJS que fazem parte de partidos
saem candidatos de acordo com o projeto político de seu partido. A UJS deve
respeitar isso e ter essa compreensão, mais isso não significa que não se deve
discutir o projeto eleitoral da UJS. Devemos em cada município identificar os
militantes (da UJS ou não) que possuem a pretensão de serem candidatos, e que
irão defender a nossa plataforma, discutir coletivamente e construir o projeto
político eleitoral da UJS naquela cidade.
Estamos diante do desafio de organizarmos a UJS para
enfrentar batalhas mais difíceis, podemos e devemos crescer e ampliarmos nossa
atuação em mais municípios, aglutinando jovens que querem fazer política mais
ainda não encontraram o “como fazer”. É nosso desafio também conseguir crescer
de forma unitária, onde os projetos municipais não estejam sobrepostos a nossa
linha política, e que os próprios municípios tenham uma unidade em torno do
projeto político local.
Construir
um vitorioso 11º Congresso da UJS-AL
Estamos dando um importante passo no inicio de 2012
realizando o nosso Curso de Formação para militantes e a nossa primeira
Plenária Estadual do ano. Iremos realizar uma nova plenária entre o mês de
fevereiro ou março para convocar nosso congresso estadual e aprovar os
planejamentos das nossas frentes, bem como nossas metas para o ano.
Este curso e plenária e o documento em questão vêm para
que possamos iniciar o ano entendendo que temos grandes batalhas a enfrentar e
que podemos vencê-las. Para tanto devemos ser ousados, não nos conformarmos com
comodismos em nosso trabalho e sempre querermos conquistar mais jovens para a
luta pelo socialismo.
Devemos ser ousados para darmos repostas aos nossos
desafios, Ousadia é Atitude!
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